A natureza não corre.
Ela floresce no tempo certo, recolhe-se no inverno, expande-se na primavera.
Chove, seca, repousa, renasce.
E talvez a nossa alma deseje o mesmo.
Vivemos em uma cultura que valoriza o fazer constante, a produtividade contínua, o “nunca parar”. Mas o corpo cansa, a mente exaure, o coração pede pausa. E quando nos desconectamos dos nossos ciclos, nos afastamos da própria essência.
Observe a lua: ela não é cheia o tempo todo.
Observe as árvores: elas não dão frutos o ano inteiro.
Tudo na natureza se move em ritmos, em ciclos, em etapas que se respeitam.
Por que, então, exigimos de nós mesmos um estado permanente de força, clareza e energia?
O bem-estar não está na constância do alto desempenho, mas na capacidade de perceber quando é hora de avançar e quando é hora de recolher.
🌿 Permita-se descansar sem culpa: o repouso não é desperdício, é renovação.
🌿 Observe seus ritmos: há dias de expansão, outros de introspecção. Ambos são valiosos.
🌿 Crie pausas intencionais: desligar, respirar, silenciar — mesmo que por 5 minutos.
🌿 Reveja sua rotina com gentileza: o que está pesado demais? O que pode ser mais leve?
🌿 Acolha a impermanência: nem sempre estaremos no nosso melhor, e tudo bem.
Quando nos sintonizamos com o que sentimos — em vez de lutar contra — abrimos espaço para uma vida mais autêntica e equilibrada.
As pausas não são interrupções. Elas fazem parte do caminho. Assim como os ciclos não são fraqueza, mas sabedoria.
Talvez o convite mais bonito da natureza seja este: seja como você é, no tempo que puder.
Com carinho,
Amigo da Alma
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